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NOTA PÚBLICA: Mobilização dos Policiais Civis de Santa Catarina

O Sindicato dos Policiais Civis de Santa Catarina, SINPOL-SC, aderiu ao movimento nacional, promovido pela UPB, União dos Policiais do Brasil, apoiada pela COBRAPOL, Confederação Brasileira de Trabalhadores Policiais Civis e conclamou toda categoria a participar da mobilização “Lockdown da segurança Pública”.


O objetivo da paralisação foi chamar a atenção da sociedade e dos governantes para os retrocessos aprovados recentemente e que atingem a Polícia Civil, bem como as demais polícias que compõem a União dos Policiais do Brasil (UPB) - PRF, PRF, Policiais Penais e Guardas Municipais.


Os retrocessos para classe iniciaram na reforma da previdência, seguido pela Lei Complementar 173/2020, agora com a aprovação da PEC 186/2010, e por fim, a reforma administrativa que está por vir.


As medidas implicam em congelamento salarial por mais de uma década e a vedação a concessão de direitos legítimos dos policiais. Especialmente em Santa Catarina, os policiais civis irão completar neste ano oito anos sem recomposição salarial (leia-se, perdas inflacionárias). Aliado a isso, está o déficit de efetivo.


O presidente do SINPOl-SC, Elmar Schmitt Osório, relata que os policiais estão trabalhando na linha de frente desde o início da pandemia da covid-19 e muitos deles adoeceram e faleceram por causa do trabalho.


Os policiais civis atuam em diversas frentes no combate ao covid19, inclusive sendo investidos no poder de autoridades sanitárias do Estado, no entanto, ressalta o Presidente do Sindicato “A Polícia civil não está na lista de prioridade da vacinação, mas como uma das últimas prioridades do Estado, inclusive, estamos depois dos presos. O que não tem sentido. Queremos que seja revista essa escala. É preciso que imunizem os policiais imediatamente para que possamos atuar em defesa da Segurança Pública da população”.


“A Policia Civil é considerada essencial no combate ao crime e até mesmo no enfrentamento à covid-19, combatendo aglomerações e mantendo as delegacias abertas com todas as atividades funcionando, pois, os criminosos não fazem quarentena. Mesmo assim, a instituição não teve nenhum tipo de reconhecimento, ao contrário disso, fomos duramente a pandemia atacados com a retirada de direitos e garantias constitucionais”, finaliza o Presidente da entidade.


O movimento da última segunda-feira em Santa Catarina, 22/03, contou com a participação de mais de 650 policiais civis de 70 delegacias de polícia civil. Uma manifestação contra retrocessos de direitos e prerrogativas. A mobilização foi pacífica e sem prejuízo para a coletividade.


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