“São duas horas da manhã, desperto com uma forte dor no peito, meu braço trava, falta-me o ar, coração acelerado, calafrios...Tive a sensação de estar enfartando. Ao chegar no hospital, uma bateria de exames é realizada e sou informado de que biologicamente não tenho nada”.
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Esse tipo de relato parece familiar para você?
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Segundo a Psicóloga e parceira conveniada do SINPOL-SC, Cirlene Silva, no cotidiano do Policial, as situações estressantes e de grande preocupação, geradas pelo permanente estado de alerta e a pressão do ambiente, podem levar ao desenvolvimento da Síndrome do Pânico.
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Os principais sintomas podem surgir abruptamente e atingirem um pico em poucos minutos, sendo:
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1. Palpitações/taquicardia/ritmo acelerado sudorese;
2. Tremores ou abalos;
3. Sensação de falta de ar ou sufocação ou asfixia;
4. Dor, náuseas ou desconforto torácico ou abdominal;
5. Tontura/instabilidade/vertigem ou desmaio;
6. Calafrios ou calorões;
7. Dormências/formigamentos;
8. Medo de perder o controle/enlouquecer ou de morrer.
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Segundo dados do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, 10% da população pode sofrer crises sem motivo aparente, denominadas crises de pânico.
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Os tratamentos da Síndrome do Pânico incluem a prescrição de medicamentos e/ou psicoterapia, entre outras formas.
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Por isso, caso você, Policial Civil, se identifique com o relato e sintomas acima, busque ajuda de um profissional!
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Tenha um novo olhar sobre si!
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