O Sindicato dos Policiais Civis de Santa Catarina (SINPOL-SC), conversou com o Senador Paulo Bauer (PSDB) na manhã desta segunda-feira (04). O encontro é a 2ª roda de conversa com os pré-candidatos ao governo do Estado para apresentar as reivindicações da categoria. Os encontros têm por objetivo promover uma conversa franca com os pré-candidatos e possíveis governadores para que estes conheçam das insatisfações que permeiam a categoria da Policia Civil e suas demandas. Outro objetivo do SINPOL-SC é ter conhecimento das possíveis propostas de governo dos pré-candidatos, para a área da Segurança Pública e projetos de melhoria para a carreira da Polícia Civil, caso eleitos.
A RODA DE CONVERSA é uma alusão didática a um hábito que vem da antiguidade de sentar em roda para que uma geração aprenda com a outra e para que sejam resolvidos conflitos importantes da comunidade. Com paciência e sabedoria, aprende-se a respeitar a vez do outro: ao falar e escutar. Todos que quiserem têm uma importante contribuição com as suas ideias e sugestões, ninguém fica de fora.
O Presidente do SINPOL-SC, Faunner Afredo Cavon, apresentou ao Senador Paulo Bauer, a importância da melhoria salarial e promocional necessária para a classe, como o aperfeiçoamento do plano de carreira da categoria e a incorporação da Indenização por Regime Especial de Trabalho Policial Civil (IRESA), que hoje é tratada como uma gratificação.
Deu destaque a importância da recuperação do Fundo da Polícia Civil e a necessidade da não utilização desse fundo para outras despesas que não as de investimento e custeio da Polícia Civil.
Cavon levantou ainda a importância da integralidade e paridade na aposentadoria do policial civil, conforme ADI 5039, que tramita no STF e atualmente está com pedido de vistas para o Ministro Alexandre de Moraes. O senador se comprometeu em dar seu apoio em Brasília para que sejam mantidos os direitos dos aposentados.
O presidente também ressaltou a necessidade da promoção durante o estagio probatório, que foi corroborada com a colocação da agente Fernada, que enfatizou “que a promoção só se dá após 3 anos de exercício, o que quebra o Princípio da Isonomia, pois nos casos dos delegados as promoções podem ocorrer durante o estágio probatório”. Na avaliação dela, essa regra foi uma falha da lei que atrapalha inclusive novos concursos por conta do acumulo de policiais no inicio de carreira.
O escrivão e presidente da Associação dos Escrivães de Polícia de Santa Catarina (AEPOL-SC), Paulo Roberto Cardoso de Andrade, apresentou ao senador as responsabilidades dos escrivães na delegacia e pediu a correção de equívocos na lei que devem ser corrigidos.

O senador recebeu as demandas e pediu informações pontuais sobre cada item.
“São reivindicações justas que merecem consideração. Vou me aprofundar mais nesses temas, que ajudam muito na elaboração de uma linha melhor e mais moderna para a questão da segurança pública. Considero muito importante conhecer as aspirações daqueles que são essenciais para o bom funcionamento do Estado e que garantem a segurança da população catarinense”, comentou Bauer.
O encontro durou cerca de três horas. Além das propostas apresentadas pelo pré-candidato e das demandas colocadas pelo presidente do sindicato, abriu-se espaço para perguntas e sugestões pontuais dos que estavam presentes.
Agradecemos imensamente a presença de todos!